Gerência da Refinaria Abreu e Lima mantém dois diretores do Sindipetro em cárcere privado

 

Constitui prática antissindical, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT): “impedir ou dificultar o exercício do direito de greve”, direito garantido pela Lei nº 7.783/89, também conhecida como Lei de Greve.

A atual gestão da Petrobrás continua dando mostras, em todo o Brasil, da sua truculência com o movimento sindical e em Pernambuco não poderia ser diferente. A Gerência da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) manteve dois diretores do Sindipetro-PE/PB em cárcere privado após os mesmos já terem extrapolado uma jornada de 17 horas de trabalho.

Os diretores em questão iniciaram suas respectivas jornadas de trabalho as 15h30 da sexta-feira (31) e, após dobrarem seus turnos, deveriam ser liberados as 8h deste sábado (1). No momento da saída, as catracas indicavam que seus crachás estavam bloqueados e os diretores foram impedidos de deixar a unidade.

Além do fato ocorrido, esses trabalhadores também tiveram o acesso negado aos próprios postos de trabalho. Um deles, que no momento operava a planta, não conseguiu acessar seu posto de trabalho no Centro Integrado de Controle (CIC) durante a jornada, ficando o painel de controle sem operador naquele momento.

O SINDIPETRO PE/PB chama a atenção para a irresponsibilidade da Gerência da RNEST ao negligenciar a segurança das pessoas, desdenhando de representantes legítimos e democraticamente eleitos pela categoria.

[Via Sindipetro-PE/PB]