Má gestão da gerência e efetivo mínimo levam à sobrecarga de trabalho na RLAM

As consequências da redução do efetivo mínimo nas áreas operacionais já podem ser sentidas em toda Petrobrás. Além de acidentes e incidentes, que se tornaram corriqueiros, há o acúmulo de trabalho em várias unidades, pois onde antes, por exemplo, trabalhavam três ou quatro operadores, agora só trabalham dois.

Para compensar a falta de mão de obra nos setores, os gerentes estão impondo aos trabalhadores plantões nos finais de semana, sem que os mesmos recebam sobreaviso.

Na Refinaria Landulpho Alves, por exemplo, a gerência do MA/EI vem recrutando os trabalhadores para esses plantões, alegando que a refinaria tem muitos equipamentos indisponíveis. Para o Sindipetro Bahia, a situação na RLAM prova que houve uma má gestão da gerência, que, de forma equivocada, focou na economia de mão de obra e de material, o que levou ao aumento do número de equipamentos indisponíveis. Agora, querem resolver o problema aumentando a carga de trabalho dos operadores, que, aliás, não têm obrigação de atender ao chamado da empresa, se estiverem fora da sua jornada de trabalho.

Temos certeza que se o caso fosse de necessidade, os trabalhadores se colocariam à disposição para resolver o problema, mas não é justo que sejam penalizados devido à má gestão da gerência.

[Via Sindipetro Bahia]