Seminário discutirá assédio moral no dia 14 de setembro

 

Sindipetro-BA

O Núcleo de Combate ao  Assédio Moral e Sexual\NUCAM organiza um Seminário para debater esse tema no ambiente de trabalho e suas conseqüências para o trabalhador e a sociedade. Programado para o dia 14 de setembro, Sábado, das 8h às 14h, em local a ser definido, contará com a participação de pesquisadores, advogados e procuradores.

Os palestrantes serão Margarida Barreto, doutora em Psicologia PUC/SP, Médica do Trabalho, Professora e Pesquisadora PUC/SP e  FCM Santa Casa de Misericórdia/SP, André Aguiar,  graduado em Administração (UESB), mestre em Administração Estratégica (UNIFACS) e doutorando em Ciências Sociais (UFBA), o advogado do Sindipetro Bahia, Clériston Bulhões; a organização do seminário convidará também um procurador do Ministério Público do Trabalho.

Com o evento, a direção do Sindipetro-BA pretende aprofundar a discussão sobre o assédio moral, hoje visto por muitos pesquisadores como prática institucionalizada e organizacional das empresas.

Muitos trabalhadores sofrem com a pressão psicológica, na maioria das vezes vinda dos chefes, mas têm medo de tomar uma atitude e algumas vezes sequer têm consciência de que estão sendo assediados.

Até a data do seminário, 14 de setembro, publicaremos informações sobre o assédio moral abordando, por exemplo, os conceitos, tipos e, também, formas de proteção que o trabalhador pode lançar mão como mecanismo de defesa.

Assédio moral, o que é?

A exposição a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos seus pares. (fonte- www.assediomoral.org.br)