Trabalhadores de plataformas pagam para trabalhar na Bahia

 

Sindipetro-BA

Os trabalhadores das plataformas ainda em operação em São Roque do Paraguaçu estão sofrendo as graves consequências da política de desativação – já denunciada pelo Sindipetro-BA –  que avança na Bahia. Em meio a isso, grassa no Paraguaçu o autoritarismo sem precedentes.

Os trabalhadores, que já sofrem com a redução de direitos, mudança do regime de trabalho e cortes nos pagamentos das horas de cursos, agora são obrigados a pagar do próprio bolso parte do transporte até o local de trabalho.

A medida autoritária foi implantada pelos recém empossado gerentes Adson (P-60) e Tiaraju, com aval do também gerente Venâncio (SAE): os três decidiram reduzir o valor do transporte em cada jornada de serviço, que passou de R$156 reais para míseros R$40 reais.

Como os gerentes não usam esse transporte para sair de casa e chegar a São Roque do Paraguaçu, portanto atestam desconhecer a realidade, os trabalhadores pagam o pato: quem trabalha efetivamente e sai de casa e com este valor irrisório paga o deslocamento até o terminal aquaviário de  São Joaquim e a passagem do Ferry na ida, e vice versa.

Os gerentes devem querer brincar, pois os R$ 40 reais não é suficiente sequer para pagar o táxi da residência ao terminal de São Joaquim. O Sindipetro não aceitará estas medidas de corte de custos, uma prática autoritária e irresponsável, e adotará todas as medidas legais e políticas em defesa dos trabalhadores.