Sindipetro-NF denuncia tentativa dos gerentes implantarem “operador-mantenedor”

Sindipetro-NF

O Sindipetro-NF tem recebido relatos de trabalhadores sobre a tentativa, de alguns gerentes de plataformas, de implantar a prática do “operador-mantenedor”. Para isso, utilizam-se do expediente de afirmar que o sindicato não teria nada contra o processo. A entidade volta ao assunto para afirmar sem rodeios: o gerente que afirmar isso está mentindo.

O sindicato publicou no Nascente número 648, de 13 de maio de 2010, há quase dois anos portanto, a sua posição sobre o assunto: 

“Este editorial começa com um pedido ao leitor, para que leia atentamente o que diz a cláusula 3ª do Acordo do Dia de Desembarque, assinado em 5 de agosto de 2008:
´CLÁUSULA 3ª – TURNO MANUTENÇÃO
A Companhia se compromete a alterar para o regime de turno ininterrupto de revezamento de 12 horas, nos termos da cláusula 79 do ACT 2007, para os empregados lotados em regime especial nas plataformas de produção da Bacia de Campos (UN-BC e UN-RIO) que atuem nas atividades de manutenção/facilidades, no prazo de até 120 dias após a assinatura do Acordo específico, implantando imediatamente os adicionais referentes a este regime a partir de 01/08/2008.´ 
Não está suficientemente claro que trata-se da implantação do turno, e não de qualquer mudança como a que agora fazem com a junção das áreas de manutenção e facilidades? Só os gerentes fazem de conta não entender isso, e espalham pela categoria que a mudança que ora implementam tem a concordância do sindicato. 
Esta é mais uma mentira da empresa, que parece ter como método gerencial a distorção das informações.” [
Íntegra aqui]

A entidade mantém a sua crítica em relação ao processo, especialmente em função dos impactos sobre a redução do efetivo e adoção da multi-função. Uma alteração desta natureza, que provoca impactos na segurança, não pode ser entendida como mera prerrogativa da empresa.

O sindicato solicita a todos os petroleiros da Bacia de Campos que fiquem atentos e informem ao NF novas tentativas de implantação do “operador-mantenedor”, reafirmando que o sindicato não endossa este processo.