A
importância da
Ação Civil Pública
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A
negociação das pendências da Petros
tem como pano de fundo a Ação Civil Pública
(ACP) que a FUP e 14 sindicatos filiados movem desde 2001
contra a Petrobrás
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A ACP movida pela Federação responsabiliza
a empresa pelo desequilíbrio atuarial do Plano
Petros, em decorrência de sucessivos erros de gestão,
principalmente a manipulação de premissas,
que subdimensionaram o real passivo do plano, resultando
no atual déficit.
Além do mais,
a Petrobrás não cumpriu a determinação
da Emenda Constitucional 20, editada em 15/12/1998, que
estabeleceu prazo de dois anos após a sua publicação
para que todos os planos de previdência complementar
patrocinados por empresas públicas ou estatais
tivessem seus compromissos atuariais reequilibrados.
A Petrobrás,
mesmo tendo sido na época notificada judicialmente
pela FUP, nada fez para saldar as dívidas com o
Plano Petros, que, segundo nossas estimativas, giram hoje
em torno de R$ 10 a 13 bilhões. A Ação
impetrada pela Federação exige, portanto,
que a empresa arque integralmente com todos os déficits
do plano (presentes e futuros) que tiverem relação
direta com a situação financeira em que
ele se encontrava antes da publicação da
Emenda Constitucional.
A Ação
Civil Pública da FUP encontra-se em tramitação
na Justiça do Rio de Janeiro, aguardando a decisão
do juiz em primeira instância. A perícia
realizada por determinação da justiça
apontou um déficit de R$ 9,88 bilhões.
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A Emenda Constitucional 20 exige a paridade contributiva
dos participantes de planos patrocinados por empresas públicas
ou estatais, inclusive na cobertura de déficits e
dívidas. No entendimento da Federação,
as dívidas do Plano Petros foram geradas antes da
publicação da Emenda e, portanto, a Petrobrás
deve assumir integralmente esse ônus.
Por isso essa Ação
foi fundamental no processo de negociação
das pendências da Petros. A ACP foi que viabilizou
de fato a construção da proposta em que a
Petrobrás aceita quitar parte considerável
das dívidas cobradas pela Federação
e pelos 14 sindicatos. |
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Os
signatários
da Ação
Federação Única
dos Petroleiros, Sindipetro Unificado do Estado de
São Paulo, Sindipetro Rio Grande do Sul, Sindipetro
Paraná/Santa Catarina, Sindipetro Minas Gerais,
Sindipetro Norte Fluminense, Sindipetro Espírito
Santo, Sindicato dos Químicos e Petroleiros
da Bahia, Sindipetro Pernambuco, Sindipetro Rio Grande
do Norte, Sindipetro Ceará, Sindipetro Amazonas,
Sindipetro Duque de Caxias, Sindipetro do Litoral
Paulista e Sindipetro Pará. |
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