Com 79% de aprovação, petroleiros de Caxias estão prontos para assinar o Acordo

Assim como os petroquímicos do Paraná e os petroleiros de Pernambuco e Paraíba, os trabalhadores do Sistema Petrobrás das bases de Duque de Caxias já aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho que mantém por mais dois anos as conquistas da categoria, sem retirada de direitos. 

O acordo conquistado pela FUP no processo de negociação com a Petrobrás e subsidiárias já foi aprovado por 79% dos petroleiros de Caxias que participaram das assembleias ao longo desta semana. 

“É muito importante para a categoria petroleira ter um acordo assinado nesta atmosfera golpista e de incerteza jurídica que vive o país. Os petroleiros de Caxias entenderam e aprovaram o indicativo da FUP, demonstrando que somente com o acordo assinado teremos a possibilidade de construir as grandes lutas que se aproximam em 2018, porque o golpe pode ainda se aprofundar. É por isso, que os trabalhadores da Reduc, do Terminal de Campos Elíseos, da Usina Termoétrica Leonal Brizola e da Estação de Compressão do Vale do Paraíba, em Arapeí, entenderam que o momento agora é de resistência, de manter todos os direitos e votaram a favor do indicativo de aprovação do acordo coletivo”, declara o presidente do Sindipetro Duque de Caxias e diretor da FUP, Simão Zanardi.

Ele explica que o acordo conquistado mantem os direitos da categoria, que segue “resistindo ao golpe, que desde o início foi denunciado pela FUP e seus sindicatos como uma tentativa da direita de suprimir e esmagar a classe trabalhadora do Brasil, que se levantava contra a opressão e era exemplo para toda a América Latina”. Simão destaca que o acordo assinado dá garantias aos petroleiros para irem à luta em defesa do Sistema Petrobrás e dos empregos e conquistas da clase trabalhadora. “Não perdemos nada. Resistimos e por isso fomos vitoriosos nesse momento. Estamos preparados para os novos enfrentamos que virão. Por isso, é fundamental que toda a categoria petroleira aprove o nosso acordo, preservando os direitos dos trabalhadores, sem perder de vista que só a luta garantirá a eficácia do nosso acordo coletivo, pois o golpe em 2018 irá se aprofundar”, alerta Simão.

Confira o quadro nacional das assembleias

FUP