Nesta segunda-feira, 22, a FUP, CUT e movimentos sociais realizaram um ato contra a extensão dos leilões das áreas petrolíferas…
Imprensa da FUP
Nesta segunda-feira, 22, a FUP, CUT e movimentos sociais realizaram um ato contra a extensão dos leilões das áreas petrolíferas às reservas do pré-sal, no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.
Segundo as entidades participantes, embora os projetos enviados pelo governo ao Congresso representem uma melhora em relação à lei do petróleo atual, do governo FHC, a manutenção de leilões, até por ser desnecessária, é uma via de entrada para a drenagem pelas multinacionais de uma parte das maiores reservas já descobertas pela Petrobrás no país, estimadas em US$ 10 trilhões, que são a base para que o Brasil dê um novo salto em seu desenvolvimento.
Representando a FUP, o coordenador da Federação, João Antonio de Moraes, integrou a mesa, defendendo o Projeto de Lei dos movimentos sociais para o setor petróleo, que já tramita no Congresso Nacional e citou duas mudanças dos projetos do governo, que representam o risco de saída da Petrobrás dos campos terrestres maduros no nordeste brasileiro. “Os movimentos sociais precisam estar atentos às mudanças que a Câmara fez nos projetos de lei do governo para pior, principalmente a mudança que garante a restituição em petróleo dos valores que as empresas pagam em royalties”, afirmou Moraes.
Com o mote “Leilão é Privatização! O Petróleo Tem que Ser Nosso”, cerca de 500 manifestantes participaram do ato, que também teve a presença de antigos militantes como Maria Augusta Tibiriçá, que fez parte da campanha “ O Petróleo é Nosso”, na década de 50.