Trabalhadores entram em campo por participação social nas políticas públicas

No jogo de abertura da Copa do Mundo, a elite branca tucana perdeu a compostura e foi para a arena mandar a presidenta da República tomar no c… Encastelada em seus feudos paulistanos, essa é a mesma elite que envergonha o nosso país há séculos e que tudo faz para se preservar longe, bem longe do povo. É a mesma elite que fora do estádio grita contra a Política Nacional de Participação Social (PNPS), decreto 8.243/2014 assinado mês passado pela presidenta Dilma para estimular a sociedade civil aacompanhar a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de programas e políticas públicas.

Através da criação de conselhos, comissões, ouvidorias, audiências, conferências e outros instrumentos de participação popular, o governo responde às manifestações de junho passado, que apontaram uma crise profunda de representatividade e colocaram em questionamento a credibilidade das instituições políticas e da gestão pública.  Mas, na contramão das ruas, a elite, em uma reação tão conservadora quanto a que gestou e apoiou o golpe militar de 1964, está se articulando com a mídia para derrubar o decreto e manter os trabalhadores e as organizações sociais bem longe da gestão pública. Afinal, para a elite que xingou a presidenta da República o Estado brasileiro tem que servir aos seus interesses e não ao povo.

Por isso, essa mesma elite aplaudiu as demissões do governador Alckmin (PSDB) na greve dos metroviários de São Paulo. É a mesma elite que não suporta dividir aeroportos e aviões com a nova classe média que emergiu da pobreza nesses 12 anos de governo popular. É a mesma elite que desqualifica o Bolsa Família, que desdenha do Prouni e do Pronatec, que combate as cotas sociais e o Mais Médico.  É a mesma elite que defende a privatização da Petrobrás e que é capaz de tudo para impedir o rompimento das estruturas de dominação oriundas do Brasil-casa-grande-e-senzala.

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Fonte: FUP, por Alessandra Murteira