Servidores organizam paralisação geral de 24 horas na Educação de São Bernardo

Sindserv

Numa Assembleia que contou com a participação de mais de 1500 pessoas representando dezenas de unidades, os trabalhadores da Educação rejeitaram a contraproposta de Estatuto apresentada pela Secretaria.

A atividade teve início com uma avaliação do presidente do Sindserv, Giovani Chagas, sobre a importância do momento vivido pelo setor: “nosso Sindicato acertou quando, há dois anos, abriu suas portas a toda a categoria para mostrar que nós, trabalhadores, éramos capazes de produzir uma lei que garantisse a qualidade da educação em nossa cidade, ao mesmo tempo em que valorizasse os trabalhadores da Educação”, afirmou Chagas.

Em seguida, membros da Comissão Sindical Setorial da Educação fizeram uma retrospectiva dos trabalhos desenvolvidos neste período, que culminaram com a realização do Congresso da Educação, em março, e relataram os principais pontos alterados pela Secretaria na proposta aprovada pelo Congresso. Colocada em votação, a contraproposta da SE foi rejeitada de forma quase unânime.

A partir desta decisão, vários trabalhadores apresentaram propostas de encaminhamento ao movimento em defesa da aprovação do Estatuto conforme definido pelo Congresso. Entre as propostas aprovadas, destacamos as seguintes:

  • decretação de Assembleia permanente, que permite que, a qualquer momento, a categoria tome novas decisões;
  • paralisação geral na Educação no dia 15 de maio, das 7h00 às 22h00;
  • ainda no dia 15, com concentração no Paço Municipal a partir das 7h00 e com passeata pelas ruas do Centro, os educadores vão realizar protesto no CENFORPE durante a abertura do 5º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que tem como presidente a Secretária de Educação de São Bernardo;
  • criação de uma Comissão de Mobilização, que contará com os Representantes de Unidades e com outros trabalhadores que inscreveram-se voluntariamente durante a Assembleia.

“Tomamos uma decisão muito importante, que não tem como voltar atrás. Precisamos mobilizar toda a categoria para que todas as escolas da cidade parem no dia 15 e para que todos os trabalhadores da Educação participem da passeata e do protesto no CENFORPE”, concluiu Chagas.