Greve nos campos terrestres da UO-BA por tempo indeterminado

Sindipetro BA
 
A onda de violência nas áreas das estações de campos terrestres e a omissão da UO-BA levaram os operadores a decidirem em assembleias, logo após os assaltos e o clima de total insegurança, à decretação de greve nas estações dos campos terrestres por tempo indeterminado, com parada da produção, já a partir desta quinta (3\10).
 
Para o diretor André Araújo, “o sindicato não vai ficar quieto e assistindo a isso. Não é correto e não podemos aceitar que o trabalhador vá para seu local de trabalho e seja assassinado, assaltado, agredido, ficando à mercê dos bandidos”. Tudo isso, diz Araújo, é reflexo da nefasta política de redução do efetivo de segurança patrimonial da Petrobrás na Bahia. Além da insegurança, o sindicato denuncia ainda que tem empresas abandonando os contratos e dando calote nos direitos dos trabalhadores.
                   
Diante da gravidade da situação e com a greve decretada pelos trabalhadores, o gerente da UO-BA, Tuerte Amaral, em  by safesaver”>reunião com a direção do Sindipetro Bahia, voltou a repetir a ladainha de sempre e ainda faz uma ameaça: se não conseguir implementar meios para melhorar as condições da segurança, ele mesmo manda parar a produção e fechar os campos, antes mesmo da ação do sindicato.
 
A direção do Sindipetro Bahia repudia essa postura do GG da UO-BA, que já deveria ter implementado a proposta que a Gerencia Patrimonial (SSP) apresentou, para melhorar a vigilância e a segurança nessas areas, desde que o vigilante da MAP foi covardemente assassinado por assaltantes na Estação Almeida, em São Sebastião do Passé, ao invés de se preocupar somente com o seu custo.
 
Por isso os trabalhadores farão Greve contra a falta de segurança e de responsabilidade da Gerência da UO-BA.