Sindicato cobra gratificação de área remota

Sindipetro-BA

O Sindicato dos Petroleiros da Bahia participou nesta quarta (17) de reunião no EDISE\Rio, com cinco representantes do RH Corporativo; na pauta uma antiga reivindicação da categoria petroleira baiana: a Gratificação de Área Remota. A direção foi representa pelo coordenador geral, Paulo César, e os diretores Edson Almeida, Allan Almeida e Deyvid Bacelar, base RLAM Victor Barreto e FUP, Abílio Tozine.

Os diretores do Sindipetro Bahia ressaltaram que o ACT 2012 só foi assinado por conta da abertura de uma nova mesa de negociação com a empresa sobre esse pleito histórico da Bahia.

Os questionamentos dos trabalhadores da RLAM e TEMADRE sobre esse tema não são novos, principalmente porque os que trabalham em imóveis como a OP-CAN, UPGN e EVF, próximos da Refinaria, recebem uma gratificação de campo terrestre por conta do difícil acesso, enquanto os demais (RLAM e TEMADRE) estão excluídos.

A pergunta ao RH Corporativo é: como pode os empregados de regime administrativo com o mesmo cargo, que viajam no mesmo roteiro e trabalham no mesmo local ou em imóveis vizinhos, receberem tratamento diferente da empresa¿.

O RH Corporativo entendeu o recado e agendou reunião para o dia 08/11/12,  no Rio, oportunidade em que apresentará uma opção para negociação com o Sindipetro.

Situação específica da Bahia em comparação com as outras refinarias do ABAST e terminais da TRANSPETRO, ficou claro para a gestão da estatal que o tratamento dado aos empregados da REMAN e UO-BC – estes conseguiram avanços como o Adicional para o Amazonas e Dia de Desembarque – também pode ser dado à força de trabalho da Bahia.

CAMPO TERRESTRE

Justamente por conta do péssimo trajeto do acesso à RLAM e TEMADRE, e dessas unidades estarem ao lado de imóveis enquadrados como “Campo Terrestre”, o sindicato tem recebido centenas de queixas dos petroleiros. Confira.

1) – Péssimo clima organizacional que tem gerado um resultado desastroso na Pesquisa de Ambiência da Refinaria como um todo

2) – Diversas solicitações e realizações de transferências por interesse de empregados insatisfeitos com essa situação

3) – Diversos empregados novos e decepcionados realizando outros concursos públicos para saírem o mais rápido possível da Refinaria

4) – Alto índice de evasão de empregados que trabalham em regime administrativo nas gerências de MI, IE e EN;

5) – Criação de um passivo judicial imenso para a empresa por conta de ações trabalhistas de empregados pleiteando equiparação com aqueles que recebem gratificação por trabalharem em locais de difícil acesso ao lado da RLAM e TEMADRE.

Os diretores do SINDIPETRO-BA reafirmaram que o acordo nacional só foi assinado porque o RH corporativo se comprometeu a resolver esse problema junto com o sindicato de forma que atendesse as partes interessadas e salientou que se esses problemas não tiverem uma solução na mesa de negociação, ações sindicais mais contundentes serão tomadas junto com os petroleiros da RLAM e TEMADRE que estão bastante revoltados com estal situação.

DEMANDAS
:

– aumento dos minutos da Hora Extra para  troca de turno e passagem de serviço na RLAM Ação – RH local fazer nova medição do tempo necessário com o acompanhamento do sindicato)

– correção das avaliações de desempenho com nota 0 (ZERO) dos 11 empregados da RLAM/SMS/SI, 6 da OP-CAN e 1 da FAFEN-BA –
Ação – enviar os nomes dos empregados prejudicados para o RH Corporativo, a fim de verificar o que pode ser feito a nível de compensação, haja vista que a correção dos dados no sistema não pode ser realizada porque o processo já está fechado

– Problemas da Segurança Patrimonial: Terceirização\Conflito de gerações\Militarização dos empregados\Falta de segurança nos postos de trabalho\Plano de Carreira\Punições e Demissões de ISI’s\Seminário Nacional da Segurança Patrimonial

Ação:

– reunião com o gerente executivo e de RH dos Serviços Compartilhados