FUP cobra da presidenta da Petrobrás esclarecimentos sobre desinvestimentos

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O diretor da FUP, José Maria Rangel, representante eleito dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, protocolou no último dia 04 documento cobrando da presidência da empresa esclarecimentos sobre o plano de desinvestimento da companhia. O documento é direcionado à presidenta Maria das Graças Foster e questiona as informações divulgadas pela revista Época na edição de 28 de março em reportagem que denuncia negociação para venda de ativos da Petrobrás no exterior em condições que beneficiariam os pseudo compradores, com prejuízos para a empresa.  O conselheiro que representa os trabalhadores no CA cobra ainda esclarecimentos sobre possíveis outros ativos da Petrobrás que estariam à venda.

A direção colegiada da FUP também protocolou documento no dia 09 solicitando reunião com a presidenta Graça Foster onde um dos pontos de pauta é justamente o plano de desinvestimentos (Procop). A FUP e  seus sindicados têm constantemente questionado os cortes feitos pela Petrobrás, que estão impactando não só as condições de trabalho e segurança na empresa, como os projetos de geração de emprego e renda. É o que está acontecendo com o desinvestimento nos campos de produção terrestre, que está causando desemprego em massa e esvaziamento das economias em diversos municípios do Rio Grande do Norte e da Bahia.

Na edição 1076 do Primeira Mão, publicada no dia 15 de fevereiro, a FUP já havia questionado os gestores da Petrobrás sobre denúncias de que a empresa estaria encomendando sondas de perfuração no exterior e cogitando criar sociedade com grupos privados para administrar suas refinarias. No editorial intitulado “Soberania e desenvolvimento em risco”, a FUP reiterou que “reagirá à altura e jamais permitirá retrocessos que coloquem em risco as nossas conquistas”.